Assim, veja bem… Alguém pode me explicar o que …

Assim, veja bem…

Alguém pode me explicar o que to sentindo??? Porque assim, eu não faço a menor idéia! Não quero ficar sentada, não quero deitar, não quero ficar em pé, não quero andar! E por que minha vista fica escurecendo e eu acho q to sem ar?

Eu comi um macarrão que eu odeio. Mas por que eu fiz isso? Porque eu tenho um neném na barriga, e não posso ficar comendo só besteira..então me forcei a almoçar direitinho. SÓ QUE EU QUIS MORRER, pq eu acho que o neném TAMBÉM ODEIA O MACARRÃO!!!!! Já tentei comer outra coisa…já fui na rua, já comprei outras coisas, e até aqueles doces de botecos (eu só tenho vontade de comer essas porcarias), mas não adiantaaaa! Eu continuo sentindo uma coisa esquisitaaaaaaa…taquicardia, náusea, pressão, um calor infernal…ah é, fora a vontade de chorar! Eu já andei pela casa toda… Eu faço carinho na barriga…

MAS ALGUÉM PODE ME DIZER O QUE ESSA CRIANÇA QUER??? Eu já jurei que não como mais macarraoooo!!!!

Se eu já tentei dormir??? Taquicardia? Falta de ar? Não, isso não é nada…TENTA DORMIR COM UMA CRIANÇA CHUTANDOOOOOOOO!

Sim, eu já tomei o calmantezinho que a médica passou…mas eu vomiteeeeeeiiiiiiiii o remédiooooooooooooooo!!!!!!

Deus, eu quero a minha mãaaaaaaeeeeeeeee!!!!!

Aiiiimmmmmmm, e por que eu não paro de chorar????

Charlatões

Charlatão é um contrabandista de si mesmo. (…) Às vezes a charlatanice dói muito. Imiscui-se nos momentos mais graves. Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda força.

(Lispector, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)

Vivemos tentando ser um modelo. De perfeição, de inteligência, de beleza, de educação, de bom gosto, de bom senso, de viver bem. Todos nós temos nossas próprias verdades sobre aquilo que acreditamos ser um modelo perfeito. A desculpa para os deslizes é a famosa frase “ninguém é perfeito” ou “que atirem a primeira pedra”, porque além de lidar constantemente com o insuportável julgamento alheio, há também o espelho que costuma ser cruel.

Todos nós somos charlatões em algum momento. Às vezes escondendo aquela vontade incontrolável de ouvir uma música brega ou assistir aquele filme pastelão, por exemplo. Esses dias mesmo eu, na casa de uma amiga, a critiquei por ter alugado um filme do Didi, mesmo que fosse para sua filha. Enquanto conversávamos, a criança assistia… Quando dei por mim, eu não só estava prestando atenção como também morrendo de rir. Não, não… fui embora, porque não admiti (morrer de) rir de um filme do Didi Mocó.

Há também a Coca light, as barrinhas de cereais, o iogurte natural, o adoçante, o chocolate light, o Mc Salad, a pizza de legumes… Deve dar menos barriga. Só não esqueçam que sexo, apesar de fazer bem à saúde, melhora a pele, o humor, perde calorias, porém, se não protegido devidamente, também dá barriga.

Já nos acostumamos o nos enganar o tempo todo. Às vezes não se é tão feliz… O coração dorme apertado, mas a consciência está tranqüila por ter feito algo certo. Daí no final da vida você tem uma coleção de atitudes certas, tentando lembrar um dia que talvez tenha sido mais feliz.

Ontem eu estava lembrando de alguns velhos amores. Alguns que não deram certo, e outros que deram, mas que não foram para sempre – como uma vez me disse uma fiel amiga.

Não me sinto charlatã em relação aos amores que tive. Para minha vida eu sempre acreditei que para tudo se tem jeito. Aquele amor que era muito mais novo… Não tem problema, isso não é tão importante – ou mais tarde compro um creme anti-sinais. Não tem emprego… Tudo bem, isso não é para sempre. Não tem carro… Tudo bem, ando de ônibus a vida inteira. Não tem dinheiro… Tudo bem, eu também não tenho. Não gosta das mesmas coisas que eu… Tudo bem, teremos sempre o que conversar. Mora longe… Tudo bem, a gente dá um jeitinho, espera… porque ele vale muito mais a pena do que qualquer alguém que more perto.

Por mais brega que isso possa parecer, eu sempre acredito que nada no mundo pode ser maior ou mais importante do que ser feliz. Por mais que tudo dê errado ou que pareça difícil, eu sempre acredito incondicionalmente no que sinto.

Eu só não acredito naquilo que me faz mal. Não naquilo que me faz infeliz às vezes.

Acredito em felicidade para sempre, e em momentos difíceis.

Mas nem todos acreditam no mesmo que eu, e me obrigam a ser o que não sou. Um amor traído me obriga a ser quem não sou. Má fé me obriga a ser quem não sou. Falsas promessas, mentiras e desamor me fazem ser quem não sou. Onde preciso desacreditar em tudo que acredito.

Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda força.

Isso dói.

Mas às vezes é um mal necessário.

Pode ser que seja aquele tipo de dor como se arranca um dente sem anestesia…mas, se não arrancar, o dente vai doer para o resto da vida.

Coração na boca

Essa coisa de blog é complicado.
Acho que dentre minhas amigas, eu sou a que mais me exponho. As pessoas que já me lêem há muito tempo acompanham minha vida em capítulos.

Os leitores são aqueles que chegam aqui pelo MB, na maioria das vezes. Há também os que já vêm desde a época do Dani-se e também pessoas que de alguma forma estão ligadas à minha vida.

Isso quer dizer que assim como há pessoas que me acompanham por curiosidade ou porque gostam do que escrevo, há também aquelas que querem saber o que sinto…se estou feliz, se estou triste, o que anda acontecendo, porque de alguma forma a minha vida interessa a elas.

Isso não é uma crítica. Eu faço também… É melhor forma de saber da pessoa, sem ter que perguntar para alguém.

Mas, da minha vida, por enquanto, não se tem muito o que dizer…então nem vale muito a pena vir aqui para saber determinados fatos.

Como diz a Fernanda: “meu coração é a minha razão”, e também a minha verdade.
(E a única coisa que tenho a oferecer)

ps: e você sabe que é teu.

Be here to love me

Meu sorriso.
É seu. Porque cada pedaço de mim fica feliz quando te vejo.
Porque você é uma parte de mim que não tenho, e a outra metade que nem sei mais se me pertence.

Minha saudade.
É sua. Infinita.
Porque nada no mundo… nem alegrias e tristezas, nem o certo ou errado… nem o céu que me faz chorar… nem o mar que você irresistivelmente ama… nada consegue ser maior do que a falta que você me faz…

Hold me and tell me you’ll be here to love me today…

Amar não é ter que ter sempre certeza… Quer…

Amar não é ter que ter sempre certeza…



Queria tanto falar do meu coração…
Queria tanto saber falar do meu coração…

Essa urgência de ser feliz acaba com nossos sonhos a longo prazo…

Mas, e o coração? Desiste?
Qual o prazo?

Temos mania de fazer com que nossa vida tenha lógica.
Mas, qual é a lógica maior do que ser feliz? Ou não desistir de ser.

Meu coração ama inexplicavelmente.

Vale de alguma coisa o coração que se tem restrições para amar?

Amo inexplicavelmente ou será que amar é inexplicável?

ps: se eu te der uma caixa de lápis de cor…você volta a colorir meu coração?

Velha infância

Minha vida mudou.
Não, não foi uma mudança simples. Não foi (apenas) o corte de cabelo ou aquelas mudanças na rotina. Nenhum curso novo ou amigos novos. Não foi um novo emprego, nem uma nova oportunidade.

É um amor novo… Desses que eu nunca pensei que sentiria na vida ou que pudesse merecer.

Este ano não tem sido fácil para mim… e no meio do completo caos, surge alguém. Alguém que na verdade eu nunca quis, porque gostava dessa minha vida sem compromisso. Alguém que eu nunca entenderia e nunca teria paciência.

Deus faz as coisas de forma que na maioria das vezes é difícil entender.

Não gosto de ser responsável. Eu não queria crescer. Minha mãe ainda reclama dos meus horários e briga comigo quando invento de fazer algo que ela acha perigoso (ou seja, tudo) ou quando tomo Coca-cola no café da manhã. Quando chega da rua, eu ainda pergunto se trouxe algo para mim, e fico frustrada quando as bolsas estão cheias de batatas, repolhos, tomates, e diz que é para mim também.
Pôxa, nenhum docinho?

Só que Deus quer que eu cresça, veja que o tempo está passando e que está na hora de mudar os papéis, aprender a ser mãe, e (quem sabe?), dar um pouco de paz a minha.
(a gente nem queria sair do útero, né?)

Eu falei para Ele que eu não queria, que não estava na hora ainda, que minha vida está um caos, que não sirvo para essas coisas, que não gosto nem de bichinho de estimação… Falei que sou chata, egoísta e não tenho paciência.

Mas, Deus parece minha mãe… Diz sempre que sabe o que é melhor para mim.

É… Poizé… Eu vou ser mamãe.
E sabe… esta semana vi o meu neném dentro da minha barriga…
Eu nunca tinha visto algo mais lindo no mundo ou sentido tanto que Deus existe… e para falar a verdade, eu nem sei se mereço…

Minha vida está recomeçando agora.

Apesar do preço alto que a gente paga, de tudo que a gente perde quando vem assim numa hora inesperada… Apesar do desespero… Esse é o maior amor da minha vida.

E melhor ainda que agora minha mãe e meu pai me amam em dobro. :´)

Agora, onde já se viu tomar Coca-cola no café da manhã??? Eu, hein.
Hora de chegar em casa é às 10. O que as pessoas fazem fora de casa depois disso? Não tem necessidade, o mundo está perigoso.
Eu sempre disse isso para minha mãe… Filho tem que ser obediente. A mãe sempre sabe o que é melhor para ele.

(é, né?)

Boa semana para todo mundo…

E não esqueçam de obedecer suas mães! Elas sabem de tudo!
(impressionante!) ;-)

Amor de mãe não começa quando você nasce…
É desde quando você existe. Não seja um filho ingrato… Sua mãe te ama.
É amor além da vida. Amor de Deus.

Bem rapidinho!

Meu blog está lindo, não ta?

Obrigada, Ronaldo, pela surpresa LINDA!
Você é sempre um AMORRR! :´)

E como puderam perceber, realmente desgostei do Haloscan, mas meu e-mail permanece sempre aberto para vocês. Nem é antipatia (a palavra do momento), não… É que realmente prefiro a privacidade com meus 17 leitores. ;-)

A propósito… Perdi o link de todo mundo, então peço desculpas caso links anteriores não estejam aí. Aos poucos vou procurando…
(e vocês bem que podiam ajudar mandando os endereços, hein?)

E, ora…ora… Dia das crianças!
Meu presente ganhei ontem…
Ah…mas outro dia eu juro que conto para vocês.

Beijos, meus queridos.
Inté daqui a pouco.

Deus castiga vizinho mal educado

Ora, ora…
Como deu para perceber no último post, não sou a simpatia em pessoa. Sou daquele tipo que não falo com os vizinhos… Mas nem é por esse meu dom, mas sim porque não vejo sentido em falar com pessoas que não conheço…

Ta, é antipatia mesmo.

Mas olha só como Deus castiga…
Estava eu saindo do banheiro, na privacidade do meu lar, com a calça aberta, e a calcinha de rendinha aparecendo (com aquele lacinho em cima, que dá o toque final…), reclamando com a minha mãe que aquele papel higiênico é tão vagaba, que quase que molha minha mão… e…e… Tchammmmm! Quem foi que colocou aquele vizinho na cozinha da minha casaaaammm??? Aquele vizinho que eu não falo NUNCA! Que faço cara de Exterminadora quando passo por ele! Hein??

Sorrisinho amarelo… He he he… Boa tarde…

Nunca fui tão humilhada na vida.

(porraaaaaa! Agora ele vai contar pra todo mundo!!!)

Já não bastava o dia que tropecei e caí na frente do bar????

Deus castigaaaaa!!
(ou certas coisas só acontecem comigo)

Das poucas coisas que sei explicar

O porquê às vezes sou insensível:

5:00 da manhã o telefone toca…deve ser alguma coisa ruim. Hum…tá todo mundo em casa, todo mundo dormindo, então, seja lá quem for que tenha morrido, eu só quero saber amanhã de manhã.

O porquê às vezes não sou mulherzinha:

Dormindo. A televisão liga sozinha. Acordo com o barulho. Levanto a cabeça, não tem ninguém. Eu que não vou levantar para desligar. Tento dormir de novo. A tv desliga sozinha. Beleza, não precisei levantar. Cinco minutos depois, a tv liga de novo. Bom, essa assombração vai ficar falando sozinha, porque eu que não vou levantar pra desligar essa porra na tomada.

O porquê às vezes sou desagradável:

Casa de uma amiga. Muita conversa, muito papo, muitas risadas, mas não paro de me coçar. Então eu disse:

– Bem, o papo tá bom, mas eu vou embora, porque não agüento esse seu quarto cheio de ácaros.
– Ah, então vamos comer alguma coisa lá na cozinha…
– Tem Coca?
– Não…só suco.
– Tchau.

O porquê às vezes sou irônica:

Chego na casa de uma amiga. Beijinhos. Sorrisinhos. Que legal que você veio. Blá blá blá.
Ela pára, olha, faz uma cara estranha, e diz:

– Você não engordou?
– Poizé, não…
– Não enjoou de pintar o cabelo de loiro?
– Também não…acho que fico melhor assim.
– É, você fica com cara de boqueteira.
– Poizé…então quem olha pra você nem desconfia, né?

(e vai se fuder antes que eu me esqueça, né?)