Diálogo meu e de Giseli no Orkut:
Eu: Sorte de hoje: você viajará para bem longe.
ps: vc acha q com a barriga desse tamanho eu consigo chegar até onde?
Giseli: vc está grávida, não doente.
Eu: então vc amarra 3 kg de açúcar na barriga e viaja o mundo que eu quero ver!
Giseli: vc é uma grossa.
EU SOU UMA GROSSA????
A gravidez tem sido a fase mais diferente da minha vida.
Remexendo em alguns textos antigos (inclusive o post anterior), fiquei me perguntando: cadê eu? Onde está minha acidez, meu mau humor e minha TPM?! Não virei a pessoa mais amável do mundo, mas me achei tão má e antipática, que pergunto: como assim vocês ainda lêem as coisas que escrevo?!
Vai ver aí está a graça…
Então será que perdi a graça?
Final de semana estava eu almoçando na casa de uma amiga, quando veio seu cachorrinho (por que estou usando diminutivo?!) poodle, que eu odeio. Há cachorro mais chato do que poodle? Além de latir o TEMPO INTEIRO, o som vai lá dentro dos tímpanos e quase arrebenta. Dá vontadinha de bicar, né? Ma sabe que eu to achando que esses bichos advinham as coisas? Ao invés dele latir e encher meu saco como de costume, ficou fazendo gracinha. A princípio eu só olhava meio que de rabo-de-olho, tentava ignorar…Mas, sabe…eu juro que ele tava RINDO para mim! Vocês sabiam que cachorro ri???? EU JURO! Daí que eu comecei a rir também, e a brincar com aquela gracinha de cachorro que estava sendo tão carinhoso comigo.
Eu brincando e rindo horrores com um poodle?!
Não, cara…ISSO É MUITO SÉRIO!
Odeio praia. Tem sido meu point ultimamente.
Não gosto de churrasco. Quase nunca como carne vermelha. Num churrasco que fui esses dias (!!!!) eu só conseguia pensar naquelas fatias de carne bem suculentas. Não só pensei como comi horrores.
Bichinhos não me comovem. Quase chorei quando o pintinho verde morreu.
Não falo com os vizinhos. Agora sorrio, dou boa tarde e nem me aborreço quando perguntam pela milésima vez “quando nasce mesmo?”.
Ando sorrindo para poodles.
Ontem ri horrores com as vídeo-cassetadas.
Minha sobrinha hoje me chamou umas 15 vezes para acordar. Não gritei. Não expulsei do quarto, até que me dei por vencida e levantei SEM RECLAMAR. Por que ela queria que eu acordasse? Não faço a menor idéia…mas ainda falei com aquele carinho de pessoas amorosas: “titia queria tanto dormir…”.
COMO ANNNNNNSSSSSSSIIIMMMMMMMMM????
É…perdi a graça.
Para quem espera ler posts horrendos devo avisar que só depois de março, porque ter dois corações batendo dentro da gente dá nisso. O meu vocês conhecem…mas o DELA ta novinho…e pelo visto é muito mais lindo, alegre e mais forte que o meu!
Mau humor agora só no verão que vem…ou na próxima TPM.
Queria terminar o texto mandando todo mundo pro inferno, ou dizendo que vou bicar o poodle maldito…
Tsc, mas não consigo. Daqui a pouco vou disfarçar e ir até lá brincar com ele de novo. :-P
Beijos para vocês, queridos. ;-)
A nossa música nunca mais tocou…
Hoje estou aqui para me despedir de você.
De tudo que em você me traz inspiração.
De como somos diferentes e incrivelmente distantes.
De como sempre odiei tudo aquilo que você gosta,
e como absurdamente tentei amar.
Às vezes sinto saudade da minha falta de palavras.
Da forma que meu coração parava.
Errei quando te amei no infinito
Você errou quando me quis sem saber o porquê.
Não finja que me perdoou.
Finjo que não te quero mais.
Mas sinto saudades de você, beija-flor
Fique bem.
E me ame sempre que precisar.
Eu sei que um dia vou voltar
Essa historia de meu destino
Vou seguir a minha vida
Vou achar o meu lugar…
Louco pra me ver em paz
Eu procuro paraísos
Em lugares esquecidos, em viagens ao luar
Eu vi a cor, sonhos
E sei de cor o que é
Melhor pra mim
A vida me fez desse jeito
O mundo que é tão imperfeito
Pouca gente tem direito a ser feliz
O tempo passa de repente
Felicidade urgente para todos
Para todos nós
(Quero te fazer feliz…
Quero ser feliz também
Com você tá tudo bem…)
Felicidade Urgente/Claudio Zóli
Como ando sentindo um calor de 80 graus, neguim me chama pra ir à praia e eu nem penso duas vezes. E vocês sabem também que decidi ser uma mãe que não racha a cara de sua filha de vergonha… Então, meu estilo mendiga-style-on-the-beach já era.
Bolsa nova. Ok. Havaianas novas. Ok. Biquíni novo. Ok. Protetores (de boca, de rosto, de corpo e de cabelo) na validade. Ok. Nada de camelô ou brindes de farmácia. Ok. Entrar no mar ao invés do chuveirinho do quiosque…
Errr…errr…bom, ENTREI, NÉ????
EU ENTREI NO MAR! A última vez foi no descobrimento do Brasil, quando comprei minha canga, vocês sabem.
Claro que logo fiz amizades. A uns 3 ou 4 metros, tinham duas menininhas, todas serelepes, sem o menor medo. Uma de 9 e outra de 6 anos, e sabiam nadarrrrrr! Puxei assunto, claro…afinal eu precisava de segurança. Elas falavam sem parar, e eu era tão simpática quanto aquelas tias de colônia de férias. Quando disse que não sabia nadar elas quase apontaram o dedo para mim e riram…mas preferiram me fazer um milhão de perguntas, impressionadas com algo tão diferente. Como assim a “tia” não sabe nadar?! Eu disse que sabia boiar, serve? Mas estão imaginando a cena bizarra? E além disso não acharam a menor graça…elas sabiam nadar de frente, de costas, cachorrinho…e queriam me fazer toda demonstração.
Nunca fui tão humilhada na vida. Só faltava cair, encalhar na areia, e esperar o Ibama vir me salvar.
Quando eu estava saindo da água, a menorzinha me perguntou:
– Cadê seu marido, tia? Ele não sabe nadar também?
– Ele não veio… Estou aqui sozinha… Só minhas amigas vieram… (sei lá como se explica esse mundo moderno às crianças)
– Sozinha, não, tia! O seu bebê tá dentro da sua barriga!!! Pode ficar na água sem medo…ele te salva!
Tão bonitinha.
Até esqueci de toda aquela humilhação. ;-)
Fiquei imaginando Marina já grandinha e brincando daquele jeito.
Impressionante como criança gosta de praia. Não sei como fiquei tão amarga… Vai ver minha mãe não passava protetor direito em mim, e nunca me matriculou numa escolinha de natação. Tsc, tsc, tsc… OU realmente nasci no lugar errado, porque odeio o calor e morro de medo do mar.
Está na hora de fazer as pazes com esse mundo alegre, e, quem sabe, deixar de odiar o astro rei. Aprender a nadar? Não, isso não…está tarde, e para ser sincera, não tenho a menor vontade. E quando a Marina quiser entrar na água, quem vai levar? Boa pergunta. Até lá eu penso em alguma coisa. ;-)
Beijo procês, queridos.
Boa praia… E não esqueçam o protetor solar.
(ou a bóia de caminhão…vai saber?)
ps: se eu tiver coragem, coloco a foto da barriga na praia pra vcs.
ps2: ai, jisus.
ps3: obrigada pela música, querida.
Eu e Amandinha
Entre promessas de Ano Novo…
Sempre Coca-cola…
;-)
Desde que entrara na rua ume menininha lhe chamou atenção.
Ela era loirinha, pequenininha…sentada na calçada olhando fixamente para um terreno cheio de entulhos. Ela chorava segurando sua boneca. Ele então pára e pergunta:
– O que você está fazendo aqui sozinha, mocinha? E por que está chorando?
– Moço, cadê a minha casa?
– Onde é a sua casa?
– É ali. – apontando para o terreno.
– Você deve estar enganada… Ali não tem casa nenhuma … É só um terreno cheio de entulhos… Como você veio parar aqui?
– Não moço… É a minha casa… Cadê a minha mãe?
– Qual o seu nome?
– Cadê a minha casa, moço? Cadê a minha mãe? Por que ta tudo vazio? Por que eu não to ouvindo meu cachorro? Eu juro que minha casa é ali, moço…chama a minha mãe…chama, moço…
– Vamos ali… vou te dar um copo d´água, você se acalma e me diz o nome da sua mãe pra gente chamar ela pra vir te buscar…ok?
– Vou ficar aqui esperando minha casa voltar.
– Vou buscar a água para você…
Na volta, a menininha não estava mais ali. Achou estranho… Há tantos anos morava naquela rua, e só prestava atenção naquele velho terreno quando a prefeitura acordava toda vizinhança com seu caminhão de lixo, tentando dar um jeito nos entulhos onde havia uma placa grande escrita “proibido jogar lixo”.
Os dias se passaram, e era inevitável não lembrar daquela menininha misteriosa chorando em frente àquele terreno abandonado.
Um dia a placa estava no chão, e o terreno todo limpo. Disseram que um supermercado famoso seria construído no local. O homem resolveu entrar para depois de alguns anos contar aos seus amigos, com aquele ar pomposo, histórias do tempo onde “esse supermercado ainda era só um terreno!”.
Antes de sair, notou que o grande muro, todo sujo ainda, havia alguns desenhos. Teria sido uma escola infantil, ele pensou. Chegou mais de perto, e pôde ler “papai e mamãe te amam”.
O homem nunca entendeu essa história. Nunca soube da menina ou o que eles tinham ali…
Com o tempo esqueceu da menina, e o supermercado nunca foi construído…
Aproveitaram o espaço e fizeram um estacionamento rotativo.
1- Como o sistema de comentários vem dando problema (recebo em branco), resolvi tirá-lo até conseguir ver qual é. Não é justo vocês me escreverem e eu ficar na curiosidade de saber o que é, né?
2- Não tenho mais Orkut;
3- Não tenho mais MSN. Deletei as duas contas que eu tinha… Ou seja, agora mesmo que eu queira, não consigo mais acessar. Não fiquem tristes… Eu não falava com ninguém mesmo. ;-)
ps: para quem quiser me escrever, fique à vontade…às vezes eu até sou gente boa…
;-)
Beijo para vocês todos.
Sometimes everything is wrong…
Há uns dias recebi uma noticia muito triste. Não foi algo que tenha me afetado diretamente, mas fico extremamente sensível ao que acontece às pessoas que são importantes na minha vida.
Sem conseguir camuflar a frase que ficará piegas…mas eu queria arrumar um jeito de ajudar a todo mundo ser feliz. Não é porque de repente resolvi ser Polyana, mas sim porque me angustia ver a tristeza de alguém e não conseguir ajudar.
A namorada de um grande amigo faleceu…
A notícia me abalou de um jeito que nem sei explicar… pensei muito na minha vida e na falta de sentido das coisas que têm acontecido. Se eu pudesse, lhe daria meu coração…Tá meio fraquinho também, mas acho que ajudaria um pouco, já que nessas horas faltam palavras.
Tudo isso me fez pensar na necessidade de termos um amor sincero. As pessoas se amam e pronto. Sem jogos, sem se questionar o porquê. Sem existir o certo ou o errado. Sem existir o “se…”. Por que as pessoas entram na nossa vida? Por que elas saem? Por que às vezes temos que enterrar alguém vivo? Enquanto outras pessoas não têm opção.
O que a gente fez e faz com a nossa vida? O que tem sido mais importante para nós?
Eu estou muito cansada.
Muito mesmo.
Hoje sonhei com um arco-íris.
Dizem que no final dele há um pote de ouro.
A gente não é nada nessa vida… Mas preciso muito acreditar que um pote de ouro existe. Em qualquer lugar.
Nessa vida.
Queridos, acho que o formulário de comentários está com algum problema, pois tenho recebido mensagens em branco… Então me desculpem a falta de resposta.
Por enquanto estarei disponível no e-mail. ;-)
Beijos.
Depois de uns dias, ele diz que está com saudades de mim…
Eu digo que eu também.
Ele diz que só pensou em mim o dia inteiro…
Eu digo que estou assim desde que acordei.
Ele diz que sem mim se sente abandonado e sozinho…
Eu digo que tudo sem ele é triste e vazio.
Ele diz que não sabe mais o que fazer.
Eu digo que também não sei.
Ele diz que nunca daremos certo…e eu concordo.
Eu digo: eu te amo de verdade.
Ele diz: eu também te amo de verdade.
Quando um amor chega ao fim, o que vem depois?
E quando um amor não tem fim, existe algo depois?
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Eu não tinha notado que o post anterior havia apagado. Eu devo ter feito algo errado no W.bloggar.
Mas isso pode ter sido um aviso, né? Acho que esse texto é o que deveria ser o da virada do ano…um texto sobre amor.
Este ano de 2006, apesar de muito complicado, foi um ano onde meu coração esteve muito apaixonado. Mas há momentos inexplicáveis na vida da gente… Aqueles onde os problemas, infelizmente, conseguem ser maioresdo que nossa capacidade de sustentar.
Às vezes a gente precisa caminhar por estradas diferentes…. Mas se há algo que aprendi em 2006 é que apesar de tudo que existe no mundo, a gente pode perder muitas coisas na vida, mas o amor da gente não acaba.
Meu coração ama e é muito amado, com problemas ou não. Longe ou perto. Querendo ou não.
Mas todos nós precisamos ser felizes.
Amor é pessoal e intransferível.
Não espero nada ainda de 2007, a não ser que ele seja feliz.
Aos meus amigos quero agradecer pelos momentos de força.
À minha família, todo meu amor.
A você…ainda bem que a gente (sempre) tem a gente.
Todo amor que houver nessa vida pra todos nós
Bem…
pela quantidade de visitas que recebi hoje, acredito que minhas visitas estejam muito mais interessadas na minha vida do que nas minhas palavras…
Já tem gente demais me secando…
Tô fora. A partir de hoje, só o pinto verde nos interessa. ;-)
De qualquer forma, feliz ano novo pra vcs! Se sentirem falta de um texto de final de ano, lá no MB tem um!
Danielle Means 