Quando Marina começou a estudar, no início do ano, eu ainda morava no apto. antigo (agora tô numa casa nova…não falei não?). A escola orientou que os pais levassem seus filhos pessoalmente, pelo menos na primeira semana. Então, íamos para casa da minha mãe cedo para não pegar aquele sol de 45º no caminho e de lá pegávamos carona até ao colégio. O detalhe, entre a minha casa e a casa da minha mãe, era uma ladeira quase em pé que eu precisava passar todos os dias. Traumático.
Num dia, onde minha manhã havia sido corrida, andando para lá e para cá, lá fui eu: sobe ladeira, desce ladeira, sol escaldante, leva Marina para escola… E justamente naquele dia eu não consegui carona para voltar para casa. Eu estava cansada, estressada e me achando a última das criaturas, perguntando para Deus por que eu tinha que enfrentar aquele caminho naquele sol… Pôxa…eu sou uma boa mãe, faço tudo direitinho… Andei tanto hoje…Por que não consigo nem uma caroninha para me AJUDAR a chegar em casa? Mas fui. Não tinha jeito.
Fui sofrendo durante todo o caminho pensando no morro que ia se aproximando. Que sofriiiido. Assim que cheguei perto senti que o sol não estava me queimando tanto… Quando olhei para cima percebi que a ÚNICA nuvem daquele céu tão azul havia tapado o sol. Eu subi e desci o morro chorando, me achando uma ingrata reclamona. O sol só voltou quando abri o portão de casa.
Ain.. q lindo!
Deus costuma ser bem sútil quando quer repreender a gente né?!
Pra nunca mais esquecer.
Beijos Dani
é um sinal, amiga. continua subindo.
As vezes Deus é bem delicado… até com as pessoas ingratas e reclamonas!!!
(experiencia própria!) rs
“Continue a nadar, continue a nadar…” rs
Lindo!