Há alguns anos fiquei apaixonada por um rapazinho. Essas paixonites que a gente fala o tempo todo e sempre tem aquela amiga que a gente usa para desabafar. Pois é, essa mesma amiga que me ouvia, e aparentemente torcia, acabou ficando com meu amado numa festa que não pude ir. As outras amigas vieram me consolar, pôxa, que chato, que situação, você supera. Eu e ela continuamos (quase) na mesma. Fui absolutamente sensata, afinal de contas eles eram solteiros, e livres.
Tempos depois ficamos amigos: eu e ele. Afinal, não havia motivos para me afastar da minha (quase) melhor amiga, então nossa convivência (e intimidade) foram inevitáveis. Um dia houve outra festa. Todos foram, menos eu. Menos ele. Descobri quando o interfone da minha casa tocou e era ele querendo conversar. Confessou que sabia que eu gostava dele na época que assumiu o namoro com a minha amiga, mas que havia se arrependido da escolha.
O foco da questão não é minha (suposta) burrice ou a (suposta) canalhice dele. Eu não estava mais apaixonada ao ponto de querê-lo para mim. Também não me aproveitei da liberdade que tínhamos para tentar uma aproximação. Mas ele era extremamente atraente (uma delícia!), estava me querendo, e eu não tive nem 1% de remorso por ter passado aquela noite com ele.
Por quê?
Porque me senti na liberdade de seguir meus instintos e não me privar dos meus desejos. A partir do momento que ela não teve ética, ela rompeu qualquer compromisso ético recíproco. Simples assim. Passa a régua.
Muitas pessoas ficaram contra mim. Ora, passar a noite com o namorado da amiga? Isso não se faz, eles estão namorando. Mas nós éramos amigas, remember?
Que cobre DELE, já que o compromisso é com ele. O compromisso que ela tinha comigo ela rompeu lá trás… Sinceramente eu não tenho nada a ver com isso. Não mesmo.
Oi Daniella, estava lendo seu blog e me deparei com esse texto, aconteceu uma situaçao BEM parecida comigo.. e eu agi exatamente como vc.. e realmente nao tive nenhum pingo de remorso. Adorei o que vc disse.. Afinal chumbo trocado não doi nao é msm?! ;) Felicidade pra vc. Beijos
na boa gata?!
Eu faria exatamente a mesma coisa!
E postar texto novo tá difícil então?
(tá ruim de nóiz atualizar os blogs pessoais né, amiguinhammmm? Tsc…)
Legal é ler o post E os comentários. haha.
Eu tbm teria ficado com ele, não por vingança, mas por vontade e pq não devo mais respeito à amiga. Se é amiga minha, mesmo, eu não fico com aquele q ela gosta, não tiro casquinha, nem olho, nem chego perto, pra não dar problema! haha. Mas se ela ficou com quem eu gosto, perdeu o respeito pra sempre e sempre e pronto.
(eu juro q to tentando esquecer essas bobagens de amiga q não é amiga, ser uma pessoa q perdoa e esquece e tal, mas tá difíííícil…)
Ih… será que meu post foi agressivo?
Não foi a intenção. :p
Em tempo:
Oksana, ser a vilã da história nem sempre é ruim. Às vezes é muito mais divertido.
ela sabe, amiga…ELA SABE! aquilo ali AGORA virou (quase) uma pessoa de bom coração, pq tá amando a pessoa certa! ;-)
Moça Perfeita?
Belíssimo texto de uma singela rotina.
Como faço pra trocar essa fotinha?
eu mexi aqui no painel do meu blog… não sei como é no Blogspot. :-(
Quer saber? se não tivesse feito teria se arrependido!
Sensacional mesmo!
Amigaum, desculpaê, mas de Rutinha você não convence nem o Tonho da Lua! huahahahahahahahaha
Hihihi, comprei briga com seus fãs. Só mesmo uma terrível vilã faria uma coisa horrível dessas! MUAHAHAHA
VC É DO MAL!
eu sempre soube q vc era a Raquel!
a propósito, essa ferramenta de respostas por email é sensacional! e eu achando q não funcionava!
Eu acho que tirar casquinha ou ficar é quase a mesma coisa. A diferença fundamental está nos pesos das relações. Enfim… coisas que não podem ser medidas:
1) o carinha que a Danielle era afim não era NADA dela. Ela apenas gostava dele, não tinham compromisso. Então ele não era culpado de nada.
2) a amiga da Danielle era AMIGA dela. Sabia de tudo, dava força, havia um compromisso. Então ela era culpada de ficar com ele. Talvez ela não sentisse nada por ele, mas começou a gostar de alguma forma. Talvez ela já gostasse dele antes e aí é dupla-traição (por não ter falado).
3) Danielle não era mais tão amiga assim da ex-AMIGA quando ficou com o namorado dela. Não tinha compromisso com ela (do meu ponto de vista). Para outra pessoa, ela poderia ter sim.
4) o carinha era NAMORADO da ex-amiga, então tinha compromisso com a ex-amiga. Mas foi atrás da Danielle. Duplamente culpado.
Bateu vontade, Danielle ficou, não sente remorso porque pra ela a relação, o compromisso, não existia mais. Não foi vingança, mas aconteceu. Faltou respeito, sim, Não foi legal da parte dela, mas não existia mais compromisso. Ah! Faltou mencionar. Era o mesmo cara que a ex-amiga já sabia que Danielle sentia alguma coisa no passado.
E isso coloca de volta na história da Oksana.
1) o carinha não tinha compromisso
2) Oksana tinha (mesmo caso da Danielle, amizade).
3) o carinha da Oksana não era o mesmo do início da história, o que torna a vingancinha da amiga ridícula. Se fosse alguém por quem ela sentisse desejo, paixão, qualquer coisa, seria perdoável (como no caso da Danielle), já que vocês não tinham compromisso, ou pelo menos não era tão forte.
4) o carinha não tinha compromisso com ninguém.
Não sei se consegui ser clara (acho que nã0), mas por causa disso, a ex-amiga da Danielle e a Oksana são vilãs em primeiro lugar, a ex-amiga da Oksana também foi vilã e Danielle não.
Estou lendo novamente e tentando fazer com que não pareça contraditório, mas não consigo. Na minha cabeça entretanto está tudo claro como água.
:p
olha, é a primeira vez na minha VIDA q alguém não me acha a vilã de uma história. tô até com medo de sair na rua e cair um piano na minha cabeça! :-P
Só corrigindo: “no início” e não “nos início” da faculdade, e o aniversário foi de 26, não de 25.
Concordo com o que você disse, foi justamente por isso que iniciei o meu comentário com “Provável que eu fizesse o mesmo em tempos idos de uma ética mais flexível”. Tipo quando eu tinha 19 anos.
Provável que eu fizesse o mesmo em tempos idos de uma ética mais flexível. Hoje não consigo mais mudar de lugar com tanta facilidade a linha que separa (pra mim, claro) o certo do errado.
Como pra mim não é ético ficar com homem comprometido, não ficaria mesmo que o compromisso dele fosse com uma vaca desalmada. Se ele merecesse coisa melhor, não estaria com ela!
Além disso, já estive meio que do outro lado (a situação não foi beeem assim, mas parecida): há cerca de 1.453 anos, nos início da faculdade, tive a chance de ficar com o gatinho de uma amiga. Não era namorado, era só um “ficante”, mas ela gostava dele, e eu sabia. Mas o danado era uma delícia e eu tava numa carência de doer, modos que foi bem difícil resistir aos encantos dele, que incluíram uma massagem e uns cafunés, mas não chegou a rolar nem beijo!
Isso foi o suficiente para ela, depois de saber POR ELE o que tinha acontecido, perdoá-lo de imediato e alardear aos quatros cantos que eu não prestava. Enfim, passou.
Uma era mesozoica depois, nossa amizade não era assim uma Brastemp, mas nos dávamos bem. Convidei a moça para minha festa de aniversário (de 25 anos, se não me engano). E ela ficou com o cara por quem eu era loucamente apaixonada, com quem ficava até poucos dias e estava sofrendo intensamente por culpa do maldito – e ela sabia, até porque eu contei a história toda poucos minutos antes de ela desaparecer de lá, com ele.
Eu nem disse nada, não tirei satisfações. Mas uma amiga em comum achou péssimo e disse para ela. E a desculpa foi essa: “você não sabe o que ela fez pra mim no passado”. Minha amiga rebateu com o que eu pensava, mas não me daria ao trabalho de dizer. A traidora fez o que fez para se vingar de uma bobagem que eu QUASE fiz quando eu sustentava toda a maturidade dos meus DEZENOVE anos. Ressuscitar aquilo só pra me machucar tanto tempo depois foi uma baixaria sem limites.
Mas eu, com certeza, não perdi nada. O cara já tinha provado antes que não me merecia, e a amizade dela não valia a pena desde os tempos em que me arrependi de não ter ficado com o gatinho dela. A fama de vagabunda eu levei de qualquer jeito! hahaha
Como eu disse, a história é só parecida. Sei que você passou o rodo porque estava a fim do cara, e não pensando especificamente no prazer que sentiria em sacanear a “amiga”. Mas também entendo se a “lady” em questão considerar você, para todo o sempre, a maior traidora do Cosmos, hehehe.
Beijo, irmãzinhaummmmmm!
Pois é, mas cada relação é uma relação. Entre amigas há um compromisso ético, então não importa o “quase” ou desmerecer o q ela sente (sim, pq o q ela sente é o q importa entre as amigas) só pq não são namorados. ela o perdoou, pq além dela ser burra (por natureza), ela sabia q o compromisso não era com ele, então, ele fez o papel de solteiro, e vc a amiga q se esfregou no amado dela.
então, medir quem foi pior, seria o mesmo q medir um soco no estômago, pq uma deu com as mãos e a outra com uma luva de boxe. sendo que quem usou as luvas reagiu a uma agressão, q por sua vez foi completamente voluntária.
se a gente tem discernmento, ética ou amor próprio para não ficar com homens comprometidos, a gente tb tem discernimento, ética e amor ao próximo para não aceitar ficar/tirar casquinha/transar com o amado (justamente) da amiga.
ninguém saiu ganhando.
ninguém saiu perdendo.
Passa a régua e fecha a conta.
Paga no débito.
E manda a conta para a casa da sua amiga!
=P
Acho que eu faria a mesma coisa.
Se estava afim e não devia nada a ninguém, nem a ela que furou teu olho primeiro.
Claro que sou contra ficar com homem comprometido, mas esse caso é diferente. E note-se que não é vingancinha. Você seguiu tua vontade e foi feliz por uma noite. E o mais importante, não se arrepende. Ponto.
Agora me diga… ela sabe?
sim, ela soube um tempo depois…
ela tentou ser uma lady, e me subestimou em cada palavra q disse. aceitei TODAS, e nem me dei ao trabalho (mesquinho , né?) de relembrá-la de assuntos passados. não adianta falar de ética com quem não tem ética…eu corria o risco de parecer mal amada e rancorosa.
nossa (suposta) amizade não sobreviveu depois disso.
sorte de quem?
Mas…
Uma coisa eu faria diferente de você.
O rapazinho eu teria posto pra correr *MESMO*, proque sou hetero e o meu é mão-única :-D
Mas se fosse uma moçinha, teria dado um perdido e ido arrumar o que comer em outro lugar. Eu não curto comer resto de festa dos outros.
(Deixando bem claro que não é uma crítica, apenas o que *eu* faria)
tá certo!!!!
mas daí vai depender da óptica de cada um…na minha é “Lavô tá novo!” . :-P
Você está certa: ética, amor, respeito – são todos cominhos de mão-dupla.
É estupidez esperar ética, amor e respeito de alguém quando não os oferecemos em primeiro lugar.
O duro é agüentar a hipocrisia da manada de ovelhas que foi criada para dar a outra face e até a bunda sem reclamar.
Gente recalcada, que não suporta vez gente se dar bem fazendo justametne o contrário do que elas fazem.
E que vivem na esperança de serem recompensadas no põs-morte.
Morbidez hipócrita.
Aqui se faz, e aqui se paga.
Cliente morto não paga.
=D
Passa a régua e fecha a conta.
É no débito.
:D