Hoje passei em frente a um lugar que eu costumava freqüentar… Olhei na esperança de ter uns cinco minutos de nostalgia e rir sozinha relembrando momentos felizes. No entanto, aquela expectativa foi substituída por uma leve frustração: o lugar florido agora é um estacionamento rotativo. Poizé, um simples, mofado e infecto estacionamento rotativo.
Estranho olhar para lá agora e não ver mais o que era, o que significava e perceber que as lembranças tinham ido embora.
Mas, pensando bem… Ficar relembrando por quê? O que passou, passou…mesmo que seja estranho passar por ali e ver tudo diferente, o melhor mesmo é seguir em frente. Daqui um tempo eu me acostumo com a placa…e nem vou mais lembrar do canteiro que tinha ali.
Pois eu acho que você se lembrará sim, porque da nossa memória, ninguém pode tirar.
Bjitos!
Não entra mais no meu blog pra dizer que eu escrevo bem. Porque daí eu entro aqui e fico me sentindo humilhado! =D
Se você me disser que o “canteiro” e o “estacionamento rotativo” não são analogias de um mestre da literatura e que eles existem mesmo, meu comentário muda pra:
O destino é um negócio muito irônico…
Meu primeiro beijo foi num McDonalds na praça da Sé. Ae esses dias eu estava na Sé, pensando onde ia almoçar e vi o tal McDonalds. Resolvi almoçar ali, na mesma mesa e ter um almoço nostálgico. Fiz o pedido, mas qdo subi (as mesas ficam em cima) tava tudo diferente. E não tinha mais a “nossa” mesa. =( Q frustrante. Até mandei msg pro “ex-amor-da-minha-vida-aos-16-anos” contando q destruiram aquele nosso cantinho.
Mas é como vc disse: O que passou, passou.
(E eu não preciso daquele cantinho pra lembrar do que passou.)
beijinhos
“Mas, pensando bem… Ficar relembrando por quê? O que passou, passou…”
Ahhhh, mocinha, não diga isso, afinal, “recordar é viver”.
Eu adoro relembrar os momentos felizes da “aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais” xD.
Bons tempos aqueles em que a minha única preocupação era se a minha mãe me deixaria sair para rua, depois do banho, para brincar mais um pouco (ela nunca deixava…).
Eu fico furioso quando a prefeitura destrói, para construir alguma coisa, em algum dos lugares onde eu costumava brincar. Eles destruiram uma pracinha, onde eu brincava a tarde toda, para construir um pedaço da 3ª Perimetral =\ … às vezes eu ia lá, depois da aula, para tomar chimarrão com alguns amigos e amigas, enquanto a criançada ficava correndo em volta, todos nós procurávamos alguma criança que parecia conosco quando pequenos para ajudar a lembrar do que fazíamos (eu era o arteiro que sempre tentava ir mais alto no balanço hahahahaha)
Agora eu passo por lá e vejo um terminal de ônibus imundo, agora fica só na lembrança aquele lugarzinho mágico onde eu costumava brincar quando era pequeno, e agora que lembrei, sinto falta também de ir lá na adolescência tomar chimarrão com os amigos :'(
Não é novidade pra ninguém que eu sou uma saudosista confessa.
Adoro ter lembranças, sentir saudades. E não vejo mal nisso, desde que você não viva do passado.
Esse post me lembrou aquela música da Rita Lee:
“Tem lugares que me lembram minha vida, por onde andei…”
Beijo
[Mande lembranças à Marina =D]
Tô passando por coisas parecidas.
Depois de trocentos anos, estou morando novamente em Sampa e… Trabalhando na cidade em que vivi até os 12 anos.
Tá tudo tão diferente que não tinha “interiorizado” ainda o fato de que estou trabalhando em Guarulhos. Até que reconheci a ACM de lá, me toquei onde diabos eu estava e começei a reconhecer os lugares.
Sensação estranha – isto ainda vai virar um post….
oiiee
sempre venho aki no seu blog e nunca comento!!
Vc ta no feed do meu orkut e nunca comento… rs entao hj resolvi comentar!
Adoro seus textos… e sobre o de hj:
o importante nao sao os lugares mas as lembranças… ou a ausencia delas!!
Otimo restinho de semana!!
E parabens pelo talento com as palavras!!
bjss