There will be an answer… Lé-ri-bi

Quando decidi ter um espaço para expor minha vida, achei que ele deveria ter um nome que me representasse inteiramente.

Conheci os Beatles através da minha mãe, já na adolescência, quando comecei a procurar referências. A princípio, gostava apenas da chamada fase iê-iê-iê, e, por curiosidade, passei a me interessar pelo resto do trabalho. Encantei-me com a maturidade das músicas, com a teatralidade, e de como se faziam completos. Não sei todas as suas letras de cor, e nem tenho todos os seus discos. Porém, apesar de ser uma banda extremamente pop, e contrariar opiniões a respeito, eles estão aí até hoje, não porque disseram que é bom, não porque algum especialista elogiou, ou até mesmo – quem sabe? – porque eram bonitinhos… Mas, porque todos se apaixonam por eles.

Certa vez, disse para uma amiga, que no meio dos meus sonhos impossíveis, estava o Paul McCartney num piano, sozinho, cantando Let it be exclusivamente para mim. Sim, sonho pretensioso, mas é meu.
E por que Let it be?
É, por quê?
Porque é a música mais linda do mundo, e apesar da certeza de que nunca fui exemplo de perfeição, sempre tive a sensação de que meu coração era. Talvez o fato de eu ter me apaixonado descaradamente pelo Paul McCartney também seja relevante, considerando o fato de eu querer para mim sempre tudo o que é melhor do mundo.

Entretanto, foi no John Lennon que pensei, tentando achar uma de suas frases geniais para representar meus questionamentos e divagações sobre a vida. O momento era difícil, e chorava compulsivamente. A necessidade de entender os mistérios da vida era grande. O porquê que coração da gente precisa ser tantas vezes maltratado – talvez até por nós mesmos – e, principalmente, o porquê de às vezes nos sentirmos obrigados a deixar de ser nós mesmos para ter que sobreviver.
Foi então que descobri que a minha necessidade de escrever veio da necessidade de me fazer perguntas e de obter respostas. Precisava relembrar minhas paixões, ou tudo que poderia me deixar feliz. De tudo que em mim despertava sensações, principalmente as boas, ou que me pudesse trazer esperança.
Paul McCartney.
Paul McCartney e a minha fantástica lista de sonhos impossíveis. John Lennon era muito óbvio, mas enquanto eu lhe pediria um autógrafo, certamente ao Paul pediria um beijo. Ri de mim mesma. E foi nesse instante que me dei conta de que quando tudo parece errado, é preciso ter a capacidade de rir de alguma coisa, mesmo que seja de si mesma.
Sonhos impossíveis trazem esperança, e o tempo sempre será a melhor das respostas.
Então…Deixa estar.
Let it be.
Lé-ri-bi, porque a música não é minha, mas meus sonhos falam a minha língua.

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