Das poucas coisas que sei explicar

O porquê às vezes sou insensível:

5:00 da manhã o telefone toca…deve ser alguma coisa ruim. Hum…tá todo mundo em casa, todo mundo dormindo, então, seja lá quem for que tenha morrido, eu só quero saber amanhã de manhã.

O porquê às vezes não sou mulherzinha:

Dormindo. A televisão liga sozinha. Acordo com o barulho. Levanto a cabeça, não tem ninguém. Eu que não vou levantar para desligar. Tento dormir de novo. A tv desliga sozinha. Beleza, não precisei levantar. Cinco minutos depois, a tv liga de novo. Bom, essa assombração vai ficar falando sozinha, porque eu que não vou levantar pra desligar essa porra na tomada.

O porquê às vezes sou desagradável:

Casa de uma amiga. Muita conversa, muito papo, muitas risadas, mas não paro de me coçar. Então eu disse:

– Bem, o papo tá bom, mas eu vou embora, porque não agüento esse seu quarto cheio de ácaros.
– Ah, então vamos comer alguma coisa lá na cozinha…
– Tem Coca?
– Não…só suco.
– Tchau.

O porquê às vezes sou irônica:

Chego na casa de uma amiga. Beijinhos. Sorrisinhos. Que legal que você veio. Blá blá blá.
Ela pára, olha, faz uma cara estranha, e diz:

– Você não engordou?
– Poizé, não…
– Não enjoou de pintar o cabelo de loiro?
– Também não…acho que fico melhor assim.
– É, você fica com cara de boqueteira.
– Poizé…então quem olha pra você nem desconfia, né?

(e vai se fuder antes que eu me esqueça, né?)

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