Oi, eu sou o Bruce

Ok, vamos recomeçar.
O meu nome Danielle, tenho 33 anos, e apesar de não gostar de falar minha idade, no fundo isso não me importa… Não sei porque faço tanto mistérios às vezes. As pessoas são mais preocupadas do que eu, na verdade.

Sou apaixonada pela minha família. Eles não sabem muito disso, porque tô sempre brigando com eles por alguma coisa. Barulho de manhã me irrita. Pegar meus cds sem pedir me irrita. Emprestar meus livros sem pedir me irrita. Fazer muitas perguntas me irrita. Me ligar perguntando onde que eu estou, me irrita. Mas adoro almoço de domingo, assistir filme todo mundo junto, fofocas na hora das refeições, deitar numa cama improvisada no chão da sala com a minha sobrinha e os dias de festa. Só não gosto de ajudar.

Sempre gostei de música, e acredito que seja por isso que meus irmãos hoje em dia têm banda. Sou roqueira, apesar da cara de paty, e dos cds camuflados do Fábio Jr..Adoro Beatles, principalmente o Paul McCartney. Adoro o U2, principalmente o Bono e tudo que ele consegue ser. Adoro Jota Quest, principalmente o gostoso do Marco Túlio, mas as Letras da Fernanda têm contado minhas histórias. Lembro da Legião Urbana com o coração, porque fez parte da minha adolescência, e tenho orgulho de ter pertencido àquela geração.

Lembro quando John Lennon morreu. Lembro também da Elis Regina. Lembro do Tancredo Neves, e das Diretas Já. Lembro do Impeachment, e também fui para as ruas com a cara pintada, apesar de preferir dar o meu apoio moral em algum lugar fresco tomando um suquinho de laranja. Chorei assistindo pela CNN o discurso de Lula, quando foi eleito Presidente. Sou de esquerda. Sempre. E sempre Coca-cola.

Cago e ando para discursos prontos. Não levanto a bandeira de nada e seria ótimo que cada um se metesse exclusivamente com sua vida… Apesar de adorar ler Caras.

Adoro escrever, mas perdi o jeito.

No meio de lembranças e da procura por saber quem eu sou agora, eu tento achar um caminho que volte a ter formas, cores e imagens.

Para tentar recomeçar, vamos procurar dar o início… Minha vida parece uma história pós-moderna, onde o começo nem sempre começa pelo começo. As histórias começam pela metade, e o fim a gente não entende. Não é à toa que nunca gostei da pós-modernidade…Sou romântica…e simples.

Sempre gostei de usar lápis… Mas eu não sei mais passar borracha.

Acho que ando reaprendendo a viver.

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